segunda-feira, 28 de março de 2011

A CUFA-SC firmou mais uma parceria, com o Instituto Engevix.

O Instituto Engevix atende crianças e adolescentes no entorno do Morro da Caixa, comunidade localizada no Maciço do Morro da Cruz (Florianópolis-SC).


Em reunião, nesta ultima sexta-feira, Edson Amaral ( coordenador- CUFA SC) e Clarissa Cavalcanti (projetos CUFA- SC) acordaram com a equipe pedagógica do Instituto Engevix a implantação do Projeto "A Rua Ensina" no seu cronograma, a parceria se deu através da necessidade de realizar oficinas das vertentes da cultura de rua junto ao publico atendido no local.

Na próxima quarta-feira a CUFA SC fará um pocket da oficina de Dj, com Naomi, dando início a nossa parceria.


A cultura de rua tem inspirado o surgimento de tipos de expressões que estão presentes na dança, musica, moda e principalmente ditando comportamento, neste curso o objetivo do projeto é fazer com que o público atingido possa vivenciar todo esse universo cultural, e leva-lo a descobrir que a periferia também faz arte, a verdadeira arte de rua.

A sociedade atual sofre com diversas formas de exclusão social, sendo a juventude inserida nesta problemática por falta de alternativas saudáveis que possam colaborar na construção de uma personalidade confiante e autônoma. Além disso, não têm facilmente à sua disposição o desenvolvimento de atividades que já fazem parte da sua realidade cultural e, que explorem a sua própria iniciativa sem qualquer imposição. Dentro desta proposta de trabalho, a CUFA/SC busca incentivar, desenvolver e ampliar a visão de mundo da juventude exposta a um cotidiano de violências múltiplas, através de projetos sociais voltados a construção de novas alternativas de desenvolvimento humano. Acreditando que o esporte e a cultura sejam caminhos para a integração social e intercâmbio cultural.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Estratégias contra o crack - CUFA SC se reúne com Secretario de Segurança Pública de Santa Catarina.




No ultimo dia 17, integrantes da CUFA SC, Edson Amaral (coordenador Estadual), Clarissa Cavalcanti (administrativo), Muriel Guitel e Babyton Santos (setor de projetos), reuniram - se com o Secretário de Segurança Publica do Estado de Santa Catarina, Sr. César Augusto Grubba, também estavam presentes na ocasião o Delegado Sr. Marcio Fortkamp e o Promotor de Justiça Dr. Onofre Agostini. O encontro teve como meta apresentar os projetos da CUFA SC para 2011, e propomos para a secretaria a expansão do projeto "Circuito Trocando Idéias" o qual temos o intuito de itinerar inicialmente por 18 municípios catarinenses, trabalhando a prevenção do comércio e uso de crack com crianças, jovens e adolescentes. Edson Amaral, ao discorrer sobre o projeto, deixou claro em sua fala que é preciso difundir cada vez mais o conhecimento sobre o crack e seus efeitos, para que tenhamos uma discussão qualificada e um real enfrentamento da droga.



A informação a respeito a estes problemas vem sendo cada vez mais procurada por escolas, organizações e famílias, afim de que os jovens fiquem atentos a este problema deixando eles cada vez mais seguros que este caminho das drogas é um caminho sem volta.

A CUFA SC preocupada com a alarmante proliferação do uso de crack, através do circuito trocando idéias, busca orientar e informar sobre o tema.


O secretario se mostrou interessado pelas propostas apresentadas e seu dialogo perpassou pela questão da necessidade das ações de enfrentamento a cerca do tema absorverem um caráter preventivo e menos repressor. Avaliando que nossos projetos vão de encontro com os métodos que serão implantados por esta nova gestão.





sábado, 12 de março de 2011

Do direito das mulheres negras se sentirem mulheres.



Por Neusa Baptista :


Há cerca de duas semanas, cortei curtinho meu cabelo. O cabelo, aliás, me surpreende a cada dia com sua capacidade de revelar e provocar. Foi o que aconteceu desta vez.Por onde eu andava, cabeças masculinas e femininas se viravam para ver meu cabelo. A princípio, pensei comigo mesma: o que foi que eu fiz? Sentia-me menos mulher e ao mesmo tempo pensava: agora preciso me vestir com muita feminilidade, pois com este cabelo curto, posso passar por homem. De repente me vi numa loja de 1.99 em meio a tic tacs, lacinhos, brincos coloridos e outras coisas. Na ânsia de mostrar o quão feminina era, tornei-me mais feminina mesmo. Em atos e palavras. Por que isso não tinha acontecido antes? Com meu cabelo crespo e curto, recebi muitos olhares de reprovação, riso, espanto. Além de crespo, ainda curto! Pasmem! Comentei com meu cabeleireiro (Jair Vip’s, um beijo!) que “mulher de cabelo curto sofre preconceito” e ele ficou espantado! Aos poucos, fui me acostumando e aprendendo a ‘dominar’ o meu curtinho, de modo que ele parecesse ao mesmo tempo, natural e bem cuidado. Engraçado, é só a gente começar a se achar bonita que as pessoas em volta fazem coro! O contrário também acontece, claro. Quer que os outros falem bem de você? Comece a falar bem de você. E isso não pode ser do tipo “Eu sou o máximo”, mas do tipo “ Nós podemos ser o máximo juntos”. Piegas né? Não consegui pensar em nada melhor. rs. Enfim. O meu cabelo curtinho me obrigou a pensar mais em minha feminilidade. E isso se deu ainda somado ao fato de ele ser crespo. Isto é, geralmente, os homens negros utilizam o cabelo raspado e as mulheres alisado. Portanto, o fato de eu ser negra não me ajudava muito mesmo. Mas se tem uma coisa que eu gosto é de chamar a atenção para o meu cabelo! Sério. Quando meu cabelo não chama a atenção, eu acho que ele não cumpriu seu papel, que é o de ser mensageiro de algo positivo sobre a negritude. Enfim. Tal como ocorreu há muitos anos com o meu penteado rastafári, o curto que a princípio parecera ‘feio’ e ‘masculino’ se revelou, na verdade, versátil, irreverente, delicado e feminino! Mas a meu ver, isso só aconteceu porque era crespo, e porque eu sou negra, e sou mulher. Muitos papéis, significados, lugares, atitudes a tomar… Para pra pensar: se a mulher branca (ou não negra) já tem problemas, pensa na negra. Pensa. Então, por isso quando vejo uma mulher negra se destacando, não sei da vida íntima dela, mas imagino que deva ter enfrentado alguns obstáculos que poderiam ter sido evitados se o País fosse menos racista, machista etc. Por isso, neste 8 de Março, um abraço especial a todas as mulheres pretas (negras, pardas, índias, gordinhas, baixinhas, comuns) do Brasil.

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia 8 de março - Dia internacional da mulher





Texto : por Clarissa Cavalcanti (Cufa -Sc)
Arte design: Ana Ostapenko (Cufa - Ms)


História do 8 de março

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras

Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

(fonte: http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.)

A luta continua

E no ano de 2011 é escolhida a primeira Presidenta do Brasil , e mais uma vitória se concretiza, de fato as mulheres exercem um papel fundamental na vida dos seres humanos , onde elas geram vidas e ainda cuidam delas como ninguém , podendo governar e fazer o seu papel de mãe protetora, com responsabilidade e carinho em cada papel que exercer!

Mulher Brasileira , guerreira que enfrenta a vida de cabeça erguida eis o seu dia para desfrutar suas lutas e conquistas merecidas!

Nós acreditamos, lutamos e vencemos muitas batalhas!\o/

quarta-feira, 2 de março de 2011


Na tarde de 24 /02/2011 Edson Amaral(coordenador geral da Cufa -Sc) e Clarissa Cavalcanti (coordenadora de projetos - Florinaópolis) tiveram uma reunião com a Sra. Graça Carneiro que preside um dos principais projetos sociais de Santa Catarina (Projeto Caeira 21), que funciona dentro de uma das Escolas de Samba de Florianópolis (Consulado do Samba),eles foram até a agremiação no intuito de unir nossas ações e implantar um nucleo de cursos e oficinas no local.A parceria foi recebida com entusiasmo por parte da anfitriã que relata se sentir muito feliz em poder de alguma forma trabalhar com a CUFA, implantaremos o A RUA ENSINA, ODARA, e amostras de cinema a principio.
Enfim, felicidades mil "O BONDE NÃO PARA"