quarta-feira, 21 de março de 2012

Vítima não!!!!!


Apesar de estarmos em pleno sec. XXI, infelizmente ainda é comum encontrarmos casos de preconceito e discriminação por causa de diferenças raciais. Nas teorias da lei e nas práticas do cotidiano, o racismo é uma atitude que deve ser exterminada, mas ainda hoje, muita gente nem sabe o que é. Segundo a enciclopédia Wikipedia, o racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré-concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade.

Hoje, 21 de março é o dia internacional da luta pela eliminação da discriminação racial. Mas, o que significa discriminação racial?

Segundo a Convenção Internacional para a Eliminação de todas as Normas de Discriminação Racial da ONU, ratificada pelo Brasil:

"Discriminação Racial significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, cor, ascendência, origem étnica ou nacional com a finalidade ou o efeito de impedir ou dificultar o reconhecimento e/ou exercício, em bases de igualdade, aos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou qualquer outra área da vida pública.”

Partindo desse conceito, resta claro que a luta contra a discriminação deve ser pautada no respeito às diferenças. Mas, prefiro analisar a situação sob outro aspecto, o do discriminado.

Pode-se dizer que o autor da discriminação, ao excluir alguém, por qualquer motivo que seja, considera-o inferior. Assim, quando o discriminado se coloca no lugar de vítima é porque aceita e concorda com a condição de inferioridade. Passa a acreditar que é um coitado.

Sem avaliar que racismo no Brasil é, no mínimo, uma atitude de ignorância as próprias origens.

A melhor forma de lutar contra a discriminação racial é se dar o devido valor e enfrentar, muitas vezes com o coração partido, o preconceito que ainda nos assombra, mas de cabeça em pé! Vítima não!!!!

Daqui para frente, tudo tem de ser diferente! O brasileiro tem de valorizar e acreditar em suas virtudes, para que um dia este país tenha condições de lutar com igualdade pelos seus direitos e por todos nós, além de almejar um posto de destaque no cenário mundial. Caso contrário, seremos sempre o país do futebol, do melhor corredor de automobilismo, da melhor ginasta, do melhor carnaval, mas, nunca teremos cadeira fixa nos conselhos mundiais, como a Organização das Nações Unidas, que definem as regras econômicas e comerciais vigentes.

Por Marianne dos Santos e Clarissa Cavalcanti

sábado, 3 de março de 2012

Programa Cozinhas Comunitárias ganha Prêmio Anu

O programa "Cozinhas Comunitárias", da Fundação Pe. Luiz Fachini, ganhou, na noite de 28 de fevereiro, no Rio de Janeiro, o prêmio nacional Anu Preto, realizado pela Central Única das Favelas, como meio de reconhecer os principais projetos sociais do país. Também foi reconhecido como o melhor programa de Santa Catarina e a terceira melhor iniciativa do País, por contribuir para o desenvolvimento humano e social em comunidades em risco social.


Mas, mesmo provando seu valor as cozinhas, que atendem crianças de 0 a 15 anos de Joinville e região, podem chegar ao fim por falta de recursos. Também desenvolvem, paralelamente as cozinhas, o projeto Cidadão do Futuro, que oferece oficinas no contraturno escolar.

Segundo o padre Luiz Facchini,fundador das cozinhas, o custo para oferecer 1,6 mil refeições diárias a crianças em situação de vulnerabilidade social é de mais de R$ 50 mil por mês, e desde 2008 a Fundação Padre Luiz Facchini, que mantém as cozinhas comunitárias, não recebe mais repasse do município.

A esperança dos envolvidos no programa é que a visibilidade alcançada com a premiação nacional venha a sensibilizar o poder público e iniciativa privada quanto à importância do programa.


A CUFA SC convida á todos a conhecer esta importante iniciativa, assim como prestigia-la, colocando-a em pauta para que continue seu trabalho!
Quem quiser contribuir com o projeto, pode ligar para a Fundação Padre Facchini: (47) 3465-0165 .